Ayrton Senna foi um dos maiores brasileiros de todos os tempos, sem dúvidas uma lenda do automobilismo. Nas pistas, Senna fazia jus ao rótulo de lenda, com vitórias épicas, emocionantes, e principalmente, especiais aos brasileiros. Ayrton resgatou o orgulho brasileiro, carregando a bandeira verde e amarela no cockpit e nas 41 vitórias de sua carreira.
No auge da carreira, Ayrton Senna perdeu durante o GP de San Marino de Fórmula 1. O brasileiro, então com 34 anos, liderava a prova quando sua Williams saiu da pista na curva Tamburello. Ele chegou a ser atendido, mas teve a morte confirmada horas depois no hospital Maggiore de Bologna, na Itália.
Para homenagear o piloto no mês de seu aniversário, iremos falar dos momentos que mais marcaram a carreira de Senna, dentre eles títulos, corridas disputadas e suas mágicas no asfalto.
Se você também é um grande fã do Ayrton e quer saber mais sobre os melhores momentos da sua carreira, aperte os cintos, coloque seu capacete e acelere com a gente nos top 10 os momentos momentos da carreira de Ayrton Senna! 🏁
Quem foi Ayrton Senna?
Para os que ainda não conhecem muito sobre a história do nosso ídolo, Ayrton Senna da Silva foi um piloto de Fórmula 1 das décadas de 80 e 90 e o maior ídolo brasileiro do automobilismo até hoje.
Ele nasceu em São Paulo, no dia 21 de março de 1960, e faleceu de maneira trágica em 1º de maio de 1994, após colidir com uma mureta de proteção no Grande Prêmio de San Marino, em Ímola.
Seus expressivos números ajudam a explicar porque o piloto ganhou status de lenda ou mito do esporte: foram três títulos mundiais de F1, 41 vitórias, 65 poles e 80 pódios entre 1984 e 1994.
Top 10 momentos de Senna
Ayrton Senna foi o responsável por alguns dos momentos mais mágicos da principal categoria do automobilismo mundial, são tantos os momentos que levantaram os brasileiros da cadeira que foi difícil elencar os 10 principais, nossa seleção de momentos ficou assim:
10 – A chegada de Senna na Fórmula 1
Ayrton Senna estreou na F-1 em 1984 pela Toleman, uma equipe média e que dava pouca chance de vitória para o brasileiro. Após conseguir pontuar logo em sua segunda corrida, na África do Sul, Senna mostraria ao mundo que um novo fenômeno estava surgindo no sexto GP daquela temporada.
Largando em 13º em Mônaco, o brasileiro mostrou todo seu talento na chuva e chegou ao segundo lugar ultrapassando nomes como Rene Arnoux e Niki Lauda. Quando se aproximava do líder Alain Prost, a prova foi parada por segurança. Senna não venceu a corrida, mas a apresentação do “estreante” na categoria já anunciava domínio que Ayrton viria a ter nas ruas do Principado.
9 – Sua primeira vitória
Depois do destaque pela Toleman, Senna assinou com a tradicional Lotus para a temporada de 1985.
Já em sua segunda prova com o lendário carro preto e dourado veio a primeira vitória. Novamente sob forte chuva, o brasileiro deu show!
Senna fez a pole e dominou o GP de Portugal para conquistar a primeira de suas 41 vitórias na F-1.
8 – Primeiro título
As vitórias e boas colocações já anunciavam o inevitável. Em 1988, Ayrton Senna chegou à Mclaren para iniciar uma das parcerias mais vitoriosas da história da Fórmula 1.
Para ser campeão, o brasileiro teve de bater o companheiro de equipe e bicampeão mundial Alain Prost, essa dupla que futuramente se tornaria protagonista de uma das maiores, se não, a maior rivalidade do esporte.
A conquista do título veio com uma das maiores atuações de sua carreira. No Japão, Senna largou na pole, mas teve um problema na largada e caiu para o 17º lugar. O brasileiro então veio ultrapassando um a um de seus adversários até chegar em Prost. Senna passou o francês e venceu a prova para sagrar-se campeão mundial de Fórmula 1 pela primeira vez.
7 – Dobradinha brasileira
Se atualmente o Brasil sequer tem um piloto na F-1, em 1986 o país tinha dois gigantes brigando por títulos e vitórias na categoria.
Na abertura daquela temporada, Senna fez a pole no GP do Brasil, em Jacarepaguá, e duelou com Mansell e Piquet pela vitória. No final, Piquet venceu a prova com Senna em segundo. No pódio, os dois seguraram juntos a bandeira do Brasil para o delírio do público presente.
6 – Guerra nas pistas
Com a ascensão meteórica de Senna era inevitável que em pouco tempo ele brigasse por títulos com os maiores nomes da categoria. Porém, com o passar do tempo, a rivalidade entre Senna e Prost se tornou uma guerra e atingiu seu ápice em 1989. Com os dois novamente disputando o título corrida a corrida, o campeonato terminou com uma das decisões mais polêmicas da história.
Como em 1988, Senna fez a pole, mas perdeu a liderança para Prost. Na volta 46, quando Senna tentou a ultrapassagem na chicane que antecede a grande reta do circuito, Prost fechou a porta e os dois se bateram. O brasileiro voltou para a corrida, passou o italiano Alessandro Nannini, da Benetton, que havia herdado a ponta, e cruzou a linha de chegada em primeiro, mas foi desclassificado, decisão que enfureceu a nação brasileira ao dar o título para Prost.
Porém, a vingança não demorou muito. Um ano depois, Prost deixou a McLaren e foi para a Ferrari, mas seguiu sendo o principal rival de Senna.
O campeonato de 1990 novamente teve sua decisão no Japão, mas dessa vez o brasileiro chegou em vantagem. Logo na primeira curva, Senna, que havia perdido a ponta, deixou o carro bater em Prost. Os dois caíram fora e Senna foi campeão respondendo na mesma moeda ao jogo sujo de Prost em 1989.
5 – A mágica em Interlagos
Já bicampeão do mundo e tido por todos como o melhor piloto em atividade, Ayrton Senna ainda não havia vencido em casa. Em 1991, o brasileiro chegou ao circuito de Interlagos embalado pela vitória nos EUA no primeiro GP da temporada e fez a pole. Senna liderava o GP do Brasil até com tranquilidade após o abandono do inglês Nigel Mansell, seu principal perseguidor, mas começou a ter problemas no câmbio.
A vitória de Senna então teve de ser mágica. O brasileiro ficou apenas com a sexta marcha nas últimas voltas e teve de ainda superar um enorme desgaste físico para segurar o italiano Riccardo Patrese e vencer pela primeira vez em seu país.
4 – Senna se torna tricampeão
O terceiro e último título de Senna veio novamente no Japão. Após um início avassalador com quatro vitórias, o brasileiro viu a Williams crescer com Nigel Mansell e o título ficou ameaçado até a penúltima corrida. Em Suzuka, Senna deixou o companheiro Berger disparar na liderança para tentar segurar o inglês. Mansell saiu na pista na 10º volta, o que garantiu o título para o brasileiro.
3 – O mais rápido da história
Em 1993, a McLaren já não tinha o melhor carro e as Williams sobravam no campeonato. Porém, Senna tinha na chuva a oportunidade para mostrar seu talento.
Foi em Donington Park, no dia 11 de abril, que o brasileiro fez história com, talvez, a sua melhor atuação na F-1. Senna começou seu show com a considerada até hoje a melhor primeira volta da história.
O brasileiro pulou de quinto ao primeiro lugar. Depois, ele sobrou na pista e chegou a dar uma volta no rival Alain Prost, que terminou em terceiro. Apenas o segundo, o britânico, Damon Hill, terminou na mesma volta que ele, mas, ainda assim, cruzou a linha 1min23seg depois do brasileiro, que estabeleceu um recorde para a pista.
2 – Rei de Mônaco
Sem dúvida o ano de 1993 foi o auge para Senna, e foi nesse ano que no dia 23 de maio, que o piloto marcou de vez o domínio em Mônaco.
O brasileiro se aproveitou de um erro de Prost, que queimou a largada, para ganhar pela sexta vez no Principado e se transformar no maior vencedor da prova mais importante do calendário da F-1. Senna ganhou ali o apelido de Rei de Mônaco e até hoje não teve seu recorde batido.
1 – A despedida heróica
Ayrton parou o Brasil pela última vez no dia 1º de maio de 1994. Como resultado de uma colisão entre o carro do piloto brasileiro Ayrton Senna e uma barreira de concreto, enquanto participava do Grande Prêmio de San Marino, no Autódromo Enzo e Dino Ferrari, em Ímola, na Itália, o piloto veio a falecer.
A imagem de Ayrton apoiado na sua Williams, flagrado pelos televisores com o olhar distante e perdido, pouco antes do início do GP, ficaria marcada para sempre não só nos fãs do automobilismo, como no mundo inteiro.
Sem dúvidas a morte do piloto foi considerada, pelos brasileiros, como uma tragédia nacional, fazendo com que fossem decretados 3 dias de luto oficial declarados pelo governo brasileiro.
O governo também concedeu honras especiais realizadas apenas aos chefes de Estado, com a característica salva de tiros.
Entre o cortejo do caixão com o corpo do piloto desde o Aeroporto de Guarulhos até a Assembleia Legislativa, onde aconteceu o velório, que durou aproximadamente 24 horas, o cortejo final desde a Assembleia até o Cemitério do Morumbi, reuniu aproximadamente dois milhões de pessoas.
🏁 Para os apaixonados por Ayrton Senna
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