Você que ama automobilismo, assim como a gente, sabe que o que mais tem é história para contar, sem falar das curiosidades…
Hoje vamos listar algumas curiosidades sobre o ídolo Rubens Barrichello, o nosso amado Rubinho – piloto que passou 19 anos na Fórmula 1, e que foi vice-campeão em duas temporadas como principal companheiro de Michael Schumacher.
Apertem os cintos e conheçam as principais curiosidades de Rubinho Barrichello!
As 11 curiosidades sobre Rubens Barrichello
1 – Biografia e currículo
Rubens Gonçalves Barrichello nasceu em São Paulo, no dia 23 de maio de 1972. Começou sua carreira no automobilismo pelo kart, com apenas 9 anos de idade.
O piloto mora em Mônaco, no sul da França, um dos templos da F-1. Fora das pistas, Rubens Barrichello gosta de jogar golfe, tênis e video-games. Sua paixão por karts também continua.
Rubens Gonçalves Barrichello esteve na Fórmula 1, de forma ininterrupta, entre os anos de 1993 e 2011. Conquistou o feito de ser o piloto mais experiente da história da F1. Na biografia tem 11 corridas vencidas (com sambadinha), das 326 disputadas. Subiu ao pódio 68 vezes. Já disputou a Fórmula Indy. E foi campeão da Stock Car Brasil em 2014. Correu pela Scuderia Ferrari de 2000 a 2005. Foi vice-campeão em 2002 e 2004.
2 – “Paitrocínio” com Arisco
Rubinho estudou na Escola Miguel Vieira Ferreira. A família tinha a Barrichello Materiais de Construção, em frente ao portão 7 do Autódromo de Interlagos. O pai Rubão teve uma conversa séria com o filho, então com apenas 8 anos de idade sobre ‘Paitrocínio’ com Arisco.
“Eu tinha 16 anos de idade. Meu pai ofereceu meu contrato para a Arisco (empresa da área de alimentação). Funcionava assim: vocês pagam o processo dele até a Fórmula 1. Bancam, patrocinam por completo. Chegando lá na Fórmula 1, vocês viram 25% sócios de tudo que entrar. Se não der certo, vocês perdem tudo. E deu certo (…) o Junior, empresário e dono da Arisco, fez até uma bondade. Todo dinheiro que ganhou ele doou para caridade, se não me engano. Aquilo ali foi um divisor de águas. Uma ideia que abriu portas para outros atletas. Não teria como chegar lá. Porque é um investimento pesado.” – relembra Rubinho.
3 – O primeiro brasileiro da Ferrari
O piloto entrou para a história como o primeiro brasileiro a correr pela Ferrari, a escuderia mais desejada da Fórmula 1.
“No terceiro ou quarto ano de Ferrari, o Michael Schumacher nem testava mais o carro dele. ‘Ah, o Rubens é muito melhor que eu pra testar’. Eu ganhei muito a confiança e o respeito deles. Foram anos incríveis, uma amizade muito bacana.” – relembra Rubinho.
4 – Fórmula Opel e a escuderia Draco
Em 1989, durante um teste para a Fórmula Opel europeia, bateu o recorde extra-oficial de um circuito italiano. Acabou sendo contratado no dia seguinte por Adriano Morini, da escuderia Draco, para correr na temporada de 1990. Como não possuía a idade mínima exigida (18 anos), o piloto contornou o problema usando a carteira de identidade do pai, que, além de ter o mesmo nome, faz aniversário no mesmo dia e mês que ele.
5 – Acidente em Sicília, Itália
Em 1992, Rubinho corria pela Fórmula 3.000 no circuito italiano de Pergusa, na Sicília, e sofreu um acidente. Seu carro ficou sem freios e colidiu com um guincho que havia entrado na pista para rebocar outro veículo. O impacto foi tão forte que rachou o capacete do piloto, testado para aguentar um choque de uma tonelada. A ambulância que transportava Rubinho, com suspeita de ter sofrido traumatismo craniano, colidiu com um carro durante o trajeto para o hospital. Levado para exames, Rubinho percebeu que os outros pacientes usavam um uniforme estranho. Isso porque ele foi tratado no Hospital Penitenciário da cidade, que era o mais próximo do autódromo.
6 – A primeira subida ao pódio da F1
Rubinho subiu pela primeira vez ao pódio da F-1 em 1994. Ele chegou em terceiro lugar na corrida de Aida, no Japão, e comemorou a marca sambando. A primeira corrida conquistada por Barrichello na F-1 foi em Hockenheim, na Alemanha, em julho de 2000.
Na entrevista para Rafinha Bastos, Rubinho explicou que a sambadinha no pódio surgiu naturalmente. O jeito brincalhão e alegre nunca mudou. Resolveu levar a alegria para o momento da comemoração no pódio. E se tornou uma marca. Em todas as vitórias, as equipes internacionais já pediam e aguardavam o samba de Rubinho.
7 – O troféu oferecido simbolicamente a Rubinho no GP da Áustria
Em maio de 2002, apesar de ter permanecido na liderança durante toda a corrida, o piloto cedeu seu primeiro lugar no GP da Áustria a Michael Schumacher. A ordem veio da diretoria da Ferrari, equipe da qual ambos pilotos faziam parte, e gerou enorme polêmica. Na hora do pódio, Schumacher ofertou simbolicamente seu troféu a Rubinho, reconhecendo a vitória moral do brasileiro. Desde então, a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) proibiu que fosse feito jogo de equipe.
8 – O piloto brasileiro que mais correu na Fórmula 1
Em 19 de junho de 2005, no GP de Indianápolis, Rubinho se tornou o brasileiro que mais vezes correu na F-1. Com 204 disputas, igualou o recorde estabelecido por Nelson Piquet.
Barrichello tornou-se o piloto com o maior número de corridas na Fórmula 1 em toda a história. No dia 11 de maio de 2008, no GP da Turquia, Rubinho participou de sua prova número 257 e ultrapassou o antigo recordista, o piloto Riccardo Patresi. Em 2012, já acumulava 321 GPs.
9 – Rubinho X Google (Orkut)
Em 9 de novembro de 2009, o Google foi condenado a pagar 1,2 milhão de reais ao piloto. Rubinho processou a empresa americana por causa das piadas feitas contra ele no site de relacionamentos Orkut, pertencente ao Google. Além do dinheiro, a companhia precisou retirar todo o conteúdo do ar — caso isso não acontecesse, a multa seria de 1.000 reais por dia.
10 – Senna e Barrichello
Rubinho relembra:
“Sim, era sujeito diferente. Cara que vivia só pra isso. Vamos sair hoje? Não vou sair, não. Amanhã tenho que treino às 8h. Focado, concentrado, dedicado. No final do ano ele falava: vou ficar 3 meses fora, pessoal, não me liguem. Aí tirava férias e se desligava do mundo. No momento que estava dedicado? Esquece! Era o cara.” Resumiu.
11 – Rubinho atrasado, a piada
Virou meme. Virou piada nacional. Todos brincam com essa história que surgiu no Casseta e Planeta, humorístico da Rede Globo: “O Rubinho deixando ultrapassar. O Rubinho em segundo lugar, atrás do alemão. O Rubinho atrasado”.
A mágoa seria pela falta de gratidão da torcida brasileira com um piloto multi campeão. Rubinho tem uma trajetória impecável e vitoriosa.
“O cara fazer piada com algo que não é verdade é um fator muito agressivo. Ficou 11 anos no ar aquilo. Você fica brincando com o negócio do atrasado por que o cara chegou em segundo na Fórmula 1?’, questionou. ‘As pessoas têm o direito de fazer brincadeiras. Não posso ficar chateado com um tipo de brincadeira, porque se o país inteiro brincou com uma história, não tem muito jeito. É que poucos foram lá para verificar a verdade daquilo
Não vamos esperar eu morrer para falar que era bom acertador (de carro). Não é que quero que falem bem de mim, mas vão esperar todo mundo morrer para que o valor seja dado ou falado. Vamos reverenciar as pessoas em vida”. Declarou Barrichello.
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O legado de Rubens Barrichello não para por aí não… o paulista também é campeão da Stock Car e continua fazendo muita história no automobilismo! Continue por dentro dessa incrível história: